SE DEUS É BRASILEIRO O DIABO É DE ONDE?

Brasileiros e argentinos nutrem uma rivalidade antiga, tradicional, calorosa e às vezes sem necessidade. A mais famosa, relacionada ao futebol, também é a mais insana, pois os dois países possuem um futebol bonito, vistoso e campeão! Copas do Mundo? Pelé? Maradona? Deixemos a matemática expor apenas a superioridade numérica canarinha e fiquemos com a felicidade que este esporte popular proporciona para ambas nações.
Os outros esportes parecem que seguem o exemplo do futebol e não para por aí... vai para política, economia, artes, música. Parece que brasileiros e argentinos brigam como irmãos para mostrar a mãe quem é “mais bonito”.
No limítrofe geográfico, a fronteira entre Brasil e Argentina começa no rio Iguaçu e segue em outros rios por mais de 1.200 Km até o oceano. A divisa é praticamente toda delineada por rios. Esse cenário de, Brasil de um lado rio no meio e Argentina do outro lado, vai se repetindo por quase toda fronteira entre os países.
Diante da rivalidade, a natureza de modo caprichoso e exatamente no meio da fronteira entre os dois países fez com que uma das Sete Maravilhas da Natureza acalmasse os nervos entre os vizinhos latinos. Acalma porque o espetáculo e a exuberância nos faz ínfimos expectadores da magnitude da natureza encontrada nas Cataratas do Iguaçu.
Nesse contato com a natureza não há fila que te aborreça, não há drone que tire sua atenção e não há foto que não te embeleze... É um mundo natural muito selvagem (sem nenhum bicho solto que possa te engolir), muito gigante, muito infinito. Muito belo.
Voltando para a tal rivalidade, sem no entanto, querer aumentá-la... os dois países possuem seus respectivos parques em volta das quedas e cachoeiras que no coletivo se chamam cataratas. A atração principal, como a Torre Eiffel em Paris, é a Garganta do diabo! Aqui se cabe uma explicação, porque o nome citando esse “sujeito” em algo tão belo e natural. É por causa da antiga lenda indígena que fala sobre dois jovens (Naipi e Tarobá) que tentaram fugir da fúria de um deus que já tinha Naipi consagrada a ele. Daí, esse deus se irritou o bastante para ficar furioso, ser comparado ao diabo e fazer uma fenda (garganta) no rio para impedir a fuga dos jovens. Essa é a lenda em um mini resumo. Respeitemos!
A Garganta do diabo não divide só os dois países, mas diferencia muito os dois parques, sendo o argentino melhor no quesito contemplação desta principal parte das cataratas. Dada as características geográficas e de acesso, bem como, a forma como se mira a grandiosa queda, fica muito evidente que o lado argentino se destaca e enaltece por demais o ponto máximo. Os dois parques tem seu valor natural inestimável. Acesso, valor, características, tudo se parecem. Mas a Garganta “daquele cara ruim” sem dúvida é argentina.

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