Uma nova fase

Já faz algum tempo em que ando afastado, quero revelar alguns dos motivos de minha ausência. Começo por dizer, que esse ano foi o mais louco pra mim em todos os sentidos, para o bem e para o mal. Andei em pedras e cacos, experimentei o vinho, conquistei a alcateia e finalizei um ciclo.

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Esse foi o ano em que conquistei a independência, aprendi a ganhar e a perder, a lidar com os problemas sozinho, há resolvê los no tempo certo ou esperar o tempo certo para que eles se resolvam. Me coloquei em situações de alto risco, construí um barco e o coloquei à prova no mar. Naveguei contra as marés, o barco virou, acudi as pessoas e desvirei a situação, o mar insistentemente nos lançou. E entendi o que o mar queria me falar, ele não estava testando o barco mas sim as pessoas. Algumas pularam nas primeiras balançadas, outras pelo desespero tentaram afogar quem ia ao seu socorro e outros ajudaram a desvirar, e o marinheiro de primeira viagem, não é mais de primeira viagem. Aprendeu a se guiar não só pelas estrelas ou pelo vento, mas também pelo mar. Aprendeu a enxergar o caminho em dias nublados, e para qual lado remar. Conquistou três ilhas, e com os recursos destas ilhas está construindo um novo barco. Falei por parábola para não ser totalmente metódico e estragar a graça da história. O fato é que me abrir e falar sobre acontecimentos pessoais de forma nua e crua, é difícil demais pra mim. Não me desarmo sem saber se o território já está conquistado. Gosto de fogos de artifício, discursar e ter um público cativo antes de estar nu. E atestar sobre minha própria história parece pobre demais para mim, por poder cometer inverdades narcisistas. Mas o farei como um narrador de um filme, em que cada cena e acontecimento tem um propósito. O filme acontece a partir meio, o ínicio é contado com flashbacks e o final ainda vai ser escrito. Sobre o porquê eu ter voltado, digamos que o meio é a mensagem, o meio é novo barco.

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