Há 113 anos, Alberto Santos Dumont realizava o primeiro voo independente do 14-bis, por isso, comemora-se aqui no Brasil o Dia da Aviação, Dia da Força Aérea Brasileira e Dia do Aviador.
Fonte: Hangar33
Na sua forma original, o 14-Bis era um modelo de aeroplano acoplado num balão (denominado número 14, o que originou seu nome), para facilitar na decolagem, os testes com este protótipo iniciaram-se em julho de 1906. Dumont realizava uma diversidade de experimentações, para assim, melhorar sua máquina, torná-la autônoma e funcional e que pudesse decolar sem ajuda de outras máquinas.
Houve um teste errôneo em agosto, onde através de um feedback, conseguiu rever algumas falhas, como: envernizar a seda das asas, para maximizar a capacidade de sustentação, retirou a roda traseira, possibilitando uma decolagem veloz e precisa, removeu a estrutura da hélice. Assim, após estas modificações, tornou possível realizar um voo independente.
Dumont sempre foi um visionário, inovador e pioneiro, desta forma, escreveu seu nome na história ao realizar a incrível façanha no campo de Bagatelle em Paris. Neste mesmo dia, o 14-Bis alçou voo frente a uma plateia de curiosos de aproximadamente 1.000 pessoas, a uma altura de cerca de dois metros, conseguindo percorrer uma distância de 60 metros em 7 segundos.
O 14-Bis comportava apenas um tripulante, possuía 10 metros de comprimento, 12 metros de largura, 4,8 metros de altura e pesava sem a carga, por volta de 160 quilos. O motor de propulsão tinha 50hp de potência. A velocidade máxima era de 30,8 km/h (16,6 nós).
Esta engenhoca inovadora foi construída com bambu, madeira, seda e peças de metal, que após incansáveis tentativas, Santos Dumont realizou o sonho da humanidade de voar com um equipamento mais pesado que o ar. Naquele dia, a aeronave mostrou ao mundo a possibilidade decolar e pousar sem auxílio externo. O voo foi comemorado, contudo, seu pouso ainda aconteceu de forma rudimentar e brusca, danificando os trens de pouso.
Uma data que marcou a evolução humana, contribuindo consideravelmente para a engenharia aeronáutica.
Fonte: Aeroin.net
No campo de Bagatelle, o 14-Bis era também conhecido como Oiseau de Proie: expressão em francês para “ave de rapina”.
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