(2017)

Lá pela quinta série, a professora sugeriu pela primeira vez aqueles teatrinhos em sala de aula, e algumas pessoas apresentariam para a turma, o conto dos 3 cegos e o elefante.
(que caso você não conheça é uma história em que 3 cegos tocam um elefante em diferentes partes,e os 3 chegam a conclusões totalmente diferentes do que seria aquele animal). Depois de o grupo já ter sido montado, ainda faltava um personagem, eu me disponibilizei, com um pouco de vergonha, e acabei pegando um dos personagens mais importantes: O elefante! (até que foi divertido, eu usei uma jaqueta para fazer a tromba, minha atuação foi primorosa.

Até onde eu lembro esse é o primeiro contato “formal” que eu tive com o teatro...

...(óbvio que antes disso já havia dirigido diversas apresentações temáticas para minha família, mas isso dá pra contar em outro texto).

Teve também a vez em que, no mesmo colégio, ia ser feita uma apresentação maior para o colégio todo, era minha chance de aparecer! A cena era uma só: 2 professores dando aula para a turma, e a turma fazia perguntas. Nesse contexto, os professores eram os principais, e obviamente, eu queria um deles. Houve teste para o professor, e era engraçado ver os colegas imitarem os professores, e na minha vez não foi diferente, imitei um professor, e imitei ele brigando com os alunos. Quem ganhou o papel foi o único menino que não imitou um professor bravo … Perdi o papel, mas guardo uma informação muito importante desde então: “Mostre sempre o lado bom das coisas!”.

Meu contato com a arte começa aí, e só vai se aprimorando, vou adquirindo mais conhecimento, repertório, começando a ficar mais crítico, e de um tempo pra cá venho tendo pensamentos que me fazem sentir completo… E é isso que desejo passar aqui: insights que podem mudar sua perspectiva de vida, fazer você pensar mais, brigar pelo que é seu! Claro, compartilhando também algumas histórias muito boas com você.

Espetáculo "Dos encontros e Afetos" de 2015