Um ponto para reflexão quanto à evolução moral (ou involução), nos casos citados: há uma grande diferença entre se dizer algo e efetivamente fazer algo.
Racismo, machismo, feminismo etc, quando ditos, ou seja, a expressão verbal (escrita, falada, em vídeo etc), não passam de opiniões.
Qualquer um pode concordar ou discordar, ou seja, ter outra opinião, mas não passa disso: opinião.
Podemos achar uma tremenda babaquice, ou uma coisa ótima! Não importa: continua sendo uma opinião.
Já quando se FAZ algo (físico), a coisa pode mudar. Se houver agressão à propriedade privada, torna-se errado, ou moralmente reprovável.
Se alguém (digamos um homem), dá um tapa numa mulher no meio de uma discussão (machismo?), ele estará sempre errado (a não ser que fosse em resposta a outra agressão física anterior - em defesa).
Assim, se há uma briga qualquer, João chamando Marcos de viado, de branquelo ou o que seja, enquanto os envolvidos estiverem mantendo a propriedade privada do outro intacta e inviolável, tudo bem (do ponto de vista ético).
Coloco este ponto por uma razão que julgo importante: se uma opinião for tolhida, censurada etc, quem garante que a SUA, ou a MINHA, não serão as próximas vítimas?
Tomemos muito cuidado com a patrulha do pensamento: o próximo pode ser o nosso. O que hoje se diz correto, amanhã pode ser considerado errado, se quem estiver no poder assim o decidir.
Não é salutar, para todos nós, permitirmos que quem quer que seja, seja impedido de expressar sua opinião.
RE: A nossa rápida e recente evolução moral