A abertura é a primeira fase do jogo e nela ambos os lados buscam mobilizar suas forças da forma mais ativa possível, a abertura, de um modo geral, termina entre as jogas 10 e 20, quando já estão desenvolvidas a maior parte das peças.
O meio jogo é a segunda fase e a mais difícil de uma partida, com o desenvolvimento das peças completo, os jogadores entram na batalha principal, com seus respectivos planos estratégicos, buscando ganhar espaço e explorar as debilidades do inimigo.
Nesta fase ocorrem a maioria dos ataques e os conflitos verdadeiramente sérios. O rei de ambos é uma peça vulnerável e passiva com a qual é necessário ter grande atenção e proteção.
Na fase final sobram poucas peças, apenas os sobreviventes da luta anterior, na qual ocorreram numerosas trocas, ganhos de material ou vantagens posicionais para um ou outro lado.
Se o jogo está equilibrado a tendência é o empate, mas se há vantagem para um dos lados, aquele que tem superioridade deve buscar se impor ao adversário, convertendo sua vantagem e o lado inferior deve lutar para reequilibrar o jogo e conseguir o empate. O final vem a ser o balanço da luta, embora muitas vezes o desenlace só se defina na última jogada.
Assim como a abertura e o meio jogo são fases complexas, devido a sua abundância de planos e ideias possíveis, o final, ao tomarem parte poucas peças, está sujeito a regras mais definidas, o que quer dizer que sua técnica pode ser aprendida com mais precisão. Os princípios que regem o final da partida são de caráter matemáticos.
Outro fator que diferencia esta última etapa é que, no final, o rei passa a ser uma peça muito ativa, porque com o desaparecimento da maioria das peças, os perigos imediatos de xeque mate são muito menores, e pode-se explorar todo o potencial de jogo do monarca.
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