A importância dos livros, por Gabriel, o Pensador

Esses dias tô numa vibe de escutar Gabriel, o Pensador, que aparenta ser um cara bem mente aberta, com uma ampla visão de mundo e inteligente.

Daí que começo a prestar atenção melhor em suas letras, e me deparo com 'Linhas Tortas':

Pesquisando melhor sobre a história da música, descobri que foi criada meio que por desabafo após uma polêmica que surgiu.

Mas o motivo do post mesmo é para o diálogo final, simples, poético, tocante:

-Ei! Parado, você aí!
-Quem? Eu?
-É, você mesmo. Vai pra onde?
-Vou trabalhar.
-Que que é isso aí? É droga?
-Não, mas faz quem usa viajar.
-É o que, é arma?
-Não, mas faz quem usa ser mais forte.
-O que você vai fazer com isso?
-Eu vendo isso pra quem tem o poder de compra dos que não podem comprar. E ajudo a aplicar no povo, explico o modo de usar.
-Eu vendo livros, cara.
-É um bom negócio?
-Honesto e bom, pode crer. E a melhor parte é poder entregar sabendo que alguém vai ler. Tem gente que escreve por ego, ou só pra fazer firula. O meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula. Eu chuto as palavras pra fora e elas que vem me buscar. Num jogo de bola e gandula.
-Ah, entendi. Quanto é? Vê um aí. Vê um desse aí!
-É 35.

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