Ação e mistério podem ser alguns dos ingredientes perfeitos para uma boa produção audiovisual. Para dar certo, a combinação deles precisa estar acompanhada de alguns complementos, como boas atuações e direção.
A nova série da Amazon Prime Video, Hanna, consegue dosar algumas dessas exigências. A primeira temporada lançada no dia 29 de março apresenta a trama da protagonista Hanna (Esme Creed-Miles), uma adolescente, de 15 anos, criada pelo pai (Joel Kinnaman) na floresta.
Os primeiros episódios procuram contextualizar a história da dupla. Entre encontros e desencontros, o telespectador consegue poucas revelações e muitas suposições. A jornada deles é basicamente focada na fuga de agentes da CIA. Ao mesmo tempo, existe o pano de fundo para desvendar um programa ultrassecreto envolvendo testes genéticos com bebês, o qual Hanna esteve envolvida por um tempo.
A ação é inspirada no longa metragem homônimo de 2011, dirigido por Joe Wright. Se nunca ouviu ou assistiu esse filme, fique tranquilo, em nada influencia além de ser considerado subestimado pela crítica.
Com oito episódios de cerca de 50 minutos cada, a trama pretende trazer uma combinação de adrenalina e violência, além dos mistérios do enredo. A ordem dos fatos e a sutileza dos momentos de ação não alcançam as intenções.
Apesar das incoerências presentes, o lado positivo é que uma trama de fácil digestão, quase de maratonar. A espera por revelações contrabalanceia o enredo previsível.
Pela primeira vez, consegui ir até o fim de uma das séries da Amazon. American God é uma boa produção, apesar disso achei muito pesada para continuar.
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