Estranha criatura é encontrada numa praia da Geórgia

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Uma bizarra carcaça que lembra muito a figura de uma serpente marinha ou mesmo do conhecido “Monstro do Lago Ness” foi encontrada numa praia da Geórgia (EUA).

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Hoje falarei sobre outra cripto que acho bastante interessante e não tem relação alguma com dinheiro.

A criptozoologia é um campo de estudos que considera a pesquisa de animais não catalogados pela ciência. Sempre fui um grande fã dessa área que tem seus limites junto a outros terrenos subestimados, como o das teorias de conspiração. Dez anos atrás, ou até mais, eu já participava da comunidade Criptozoologia e Seres Míticos no Orkut, onde debatíamos sobre todo o tema. Para quem não sabe, criaturas que a criptozoologia insiste em analisar a possibilidade de existência incluem as serpentes marinhas, os hominídeos desconhecidos (como o Yeti), as aves lendárias e qualquer criatura da qual haja relato sem que haja, ainda, comprovação científica. Um exemplo de criatura que passou do âmbito da criptozoologia para o da zoologia em si é a lula gigante, que, mesmo com seu tamanho tão generoso, só foi fotografada em 2004.

Com frequência somos surpreendidos por notícias como a que lhes trago hoje: “Carcaça de animal desconhecido aparece na praia”, “restos de animal não identificado assusta moradores” ou mesmo “teriam encontrado o monstro do lago Ness?”. Quando isso ocorre, os fãs da criptozoologia ficam com os olhos brilhando e correm elaborar suas teorias, descartar possibilidades e torcer, lá no fundo, para que se encontre uma prova concreta da existência do seu cripto preferido.

Dessa vez, conta a história que um homem de Waycross, Geórgia, a andar com seu filho pela praia da ilha de Wolf Island (a 19km de Darien), avistou uma estranha carcaça na areia da praia. Aproximando-se pensando se tratar de uma foca, assustou-se ao perceber que via ali uma criatura que fugia à sua compreensão. Espantando os pássaros que atacavam os restos do animal, ele fez um pequeno vídeo e tirou algumas fotos.

A região tem sua própria lenda de uma criatura que habitaria as águas do rio Altahama. A criatura, que seria avistada desde 1830, foi apelidada de Alty. Temos, nesse fato, um ponto que poderia colocar em questão a veracidade da história. Como podem ver neste site turístico da região, a suposta criatura, muito parecida com a encontrada por Warren, é usada como uma espécie de atrativo para os viajantes. Seria este um tipo de golpe de marketing para atrair mais turistas para a região?

Dentro da criptozoologia, a aparição de carcaças não identificadas nas mais variadas baías do mundo é nomeada como fenômeno globster, designando grandes massas orgânicas não identificadas que surgem nas praias e, muitas vezes, fazem imaginar grandes criaturas misteriosas. Por exemplo, vejam essa criatura em decomposição encontrada por pescadores japoneses nos anos 70:

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À primeira vista parece muito um monstro do lago Ness ou mesmo um plesiossauro. Porém, trata-se de um tubarão em decomposição. Grande parte das carcaças encontradas e atribuídas a criaturas desconhecidas ou pretensas serpentes marinhas (que chamam de cadborosaurus) é, na realidade, restos em decomposição de tubarões do tipo cetorhinus maximus (conhecido como tubarão-elefante). Vejam na seguinte ilustração como o corpo decomposição desses tubarões pode enganar os olhos não treinados:

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Inclusive, uma das teorias até agora oferecidas para a carcaça encontrada na Geórgia é a de que pertença a um tubarão em decomposição. Porém, parece-me que a criatura está muito bem “delimitada” para tal. Não entendo bem desse assunto, mas meu palpite seria de que não é esse bem o caso.

Outro ponto a ser levantado é o de que, hoje, com a facilidade das câmeras, é muito estranho que a pessoa tire tão poucas fotos e faça um vídeo tão curto. Não teria ocorrido pela cabeça de Warren, diante de tamanho achado, tirar fotos mais de perto do suposto animal? Ele poderia abrir a boca dele, aproximar-se dos olhos ou mesmo virar o animal para exibir o outro lado e talvez descartar a hipótese de criatura em decomposição.

Sendo um fake, um golpe publicitário ou a inédita descoberta de um exemplar jovem de alguma espécie desconhecida que vem nos deixando curiosos há séculos, saberemos apenas quando saírem resultados de análise por parte de profissionais. Assim, a única opção que resta é se atentar às notícias, mesmo sabendo que, nesses casos estranhos, é muito comum que toda a história morra na primeira matéria e nada de grande se descubra ou seja divulgado.

Acreditando ou não no achado ou na possibilidade de criaturas desconhecidas de grande porte nadando em nossas águas, acredito que devemos admitir que seria fantástico confirmar a existência de algo assim.

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