Introdução (vídeos do canal do Youtube - Xadrez Filosófico)
"Os peões são a alma do xadrez" Philidor.
Nada mais habitual do que começar esse texto usando essa frase tão conhecida, mas até que ponto isso influencia nas aberturas? Na verdade, o iniciante de xadrez perceberá uma diferença enorme em seu jogo, uma evolução por assim dizer, quando passar a valorizar os pequenos “burrinhos” e perceber que dezenas de aberturas foram criadas pensando somente em sua formação, nem preciso comentar a respeito do meio-jogo e finais de peões (que será um dos temas futuro desse blog). Então mostrarei em primeiro lugar as formações possíveis e mais comum nos jogos, usarei como referência o livro de Roberto Grau: Tratado General de Ajedrez: Conformación de Peones Vol. III.
As figuras que usarei foram tiradas do livro citado acima, recomendo a leitura, faço uma ressalva aqui, que não faço nenhuma tentativa de plagiar nenhuma ideia dos autores e nem de levar a fama por tais ideias, meu objetivo e sim, fazer com que alguns autores não tão conhecidos pelo público jovem, sejam reconhecidos, fica a ressalva que não apenas os GM trazem importantes contribuições, mas também os escritores e treinadores, que sintetizam as ideias em livros, artigos e periódicos, deixando disponíveis, assim podemos ter uma boa base para prosseguir no caminho à sabedoria enxadrista.
Aos iniciantes é importante focar a importância de não dobrar peões inicialmente, para evitar que haja uma confusão, quem já tiver uma experiência de planos estratégicos, pode avançar nessa parte, recomendo a leitura do livro: A Prática de Meu Sistema - Aaron Nimzowitsch...
Nas próxima publicações falarei mais sobre esse tema
