Realmente ele foi um cantor com uma voz potentíssima e uma presença de palco única. Realmente um artista e tanto, mas…
Quem assistir o filme, e eu indico todo mundo a assistir porque é um bom filme de uma biografia única, verá que ele na vida pessoal era um perdido, literalmente.
E ele não era o único. Sabemos que nesse meio artístico o que não faltam são figuras vida louca. Parece até que o dom da arte é alimentada pela loucura e pela falta de freios na vida.
E isso me fez parar pra filosofar: por que será? De onde vem essa força que ao mesmo tempo que dá o dom da arte, também atrai para o “pecado”?
Será que a música é realmente a arte do capeta? Não acredito em nada sobrenatural, mas é inegável a concupiscência que a arte gera nas pessoas.
Ou seria o contrário? Não é a arte que atrai para o “pecado”, mas a falta de concepções de “pecado” que deixa as pessoas livres e sem freios, sem vergonhas para ser livre e se expor em toda a sua potencialidade? Ou seja, estamos diante da velha questão de quem surgiu primeiro: o ovo ou a galinha.
Em resumo, é um ótimo filme, um dos melhores que assisti esse ano. E para quem é fã do cantor não preciso nem dizer que assistir não é opção, mas obrigação. E esteja preparado pra surpresas pois era uma figura vida louca como poucos. E a falta de sabedoria que ele tinha na vida pessoal, era compensada de sobra pela genialidade artística. Sorte nossa!
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