Poetry & Music: When the lyrics and the melody find their meanings.

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

poetry_music01.jpg

AARP

Over the decades, music has been radically modified in broad senses, and you don't have to go far to see all of this. Whether in relation to its duration (which in this case, has been increasingly shorter to be able to fit into the streaming era, which encourages rapid and rotating consumption), its lyrics (increasingly vague and irrelevant) or their harmonies (which reinforce a generic identity), the songs changed.

In a society where changes are constant, it is clear that, especially within the world of the arts, things would also change. Speaking specifically about music, I get a little frustrated because even though I'm not a regular consumer of this type of art (although I really like it and obviously recognize its great value for any and all types of situations), it's very worrying to realize that the essence is being increasingly lost.

poetry_music02.jpg

AARP

There was a time when poetry and music reigned as a perfect combination for the creation of this art. Even when the songs weren't that meaningful, they at least managed to be genuinely fun. Nowadays, almost everything is very “hollow”, “opaque” and “lifeless”. Remembering, for example, the sounds that echoed in the 60s, 70s and especially the 80s (even in the 90s and 2000s, with good restrictions of course) and having access to all of this is sensational.

I see things this way because in those times, lyrics and melodies converged to create something with real meaning (whatever feeling a particular song would evoke in whoever was listening to it). I think that musical artists from past decades brought more truth and more commitment to what they allowed themselves to do, not to mention their natural talent. Nowadays this is something rare. Almost everything appears to be manufactured.

poetry_music03.jpg

AARP

Nothing will be the same again. I know, this is an indisputable fact. However, somewhere, poetry and music will always continue to meet, but with less and less frequency (until a possible “extinction”?). Musicians who have the innate talent of composing, singing, and producing “real music” know what needs to be done so that the essence of this art is not forgotten, and it is precisely in them that I believe in maintaining quality music.

Only artists with restless natures, constantly bold thoughts, strong personalities and a lot of sensitivity about everything that happens around them can combine lyrics and melody to the point of creating poetry and music that meets this personification through sound. The new generation is very lacking in all of this, and although there are promising examples, the poetic and musical supply is increasingly scarce these days (which is truly a shame).


Poesía & Música: Cuando la letra y la melodía encuentran su significado.

A lo largo de las décadas, la música se ha modificado radicalmente en sentido amplio y no hace falta ir muy lejos para ver todo esto. Ya sea en relación a su duración (que en este caso, ha sido cada vez más corta para poder encajar en la era del streaming, que fomenta un consumo rápido y rotativo), sus letras (cada vez más vagas e irrelevantes) o sus armonías (que refuerzan una identidad genérica), las canciones cambiaron.

En una sociedad donde los cambios son constantes, está claro que, especialmente dentro del mundo de las artes, las cosas también cambiarían. Hablando específicamente de música, me frustro un poco porque aunque no soy un consumidor habitual de este tipo de arte (aunque me gusta mucho y obviamente reconozco su gran valor para todo tipo de situaciones), es muy preocupante nos damos cuenta de que la esencia se está perdiendo cada vez más.

Hubo un tiempo en el que la poesía y la música reinaban como una combinación perfecta para la creación de esta arte. Incluso cuando las canciones no eran tan significativas, al menos lograban ser genuinamente divertidas. Hoy en día casi todo está muy “hueco”, “opaco” y “sin vida”. Recordar, por ejemplo, los sonidos que resonaron en los años 60, 70 y sobre todo 80 (incluso en los 90 y 2000, con buenas restricciones claro) y tener acceso a todo ello es sensacional.

Veo las cosas de esta manera porque en aquellos tiempos, letras y melodías convergían para crear algo con significado real (cualquier sentimiento que una canción en particular evocara en quien la escuchaba). Creo que los artistas musicales de décadas pasadas trajeron más verdad y más compromiso con lo que se permitieron hacer, sin mencionar su talento natural. Hoy en día esto es algo raro. Casi todo parece fabricado.

Nada volverá a ser lo mismo. Lo sé, este es un hecho indiscutible. Sin embargo, en algún lugar, poesía y música siempre seguirán encontrándose, pero cada vez con menos frecuencia (¿hasta una posible “extinción”?). Los músicos que tienen el talento innato de componer, cantar y producir “música real” saben lo que hay que hacer para que no se olvide la esencia de esta arte, y es precisamente en ellos que creo en mantener una música de calidad.

Sólo artistas de naturaleza inquieta, pensamientos constantemente audaces, personalidades fuertes y mucha sensibilidad ante todo lo que sucede a su alrededor pueden combinar letra y melodía hasta el punto de crear poesía y música que se encuentran con esta personificación a través del sonido. La nueva generación está muy carente de todo esto, y aunque hay ejemplos prometedores, la oferta poética y musical es cada vez más escasa estos días (lo cual es una verdadera lástima).


Poesia & Música: Quando a letra e a melodia encontram seus significados.

Ao longo das décadas, as músicas estão sendo radicalmente modificadas em amplos sentidos, e não é preciso ir muito longe para constatar tudo isso. Seja em relação ao seu tempo de duração (que neste caso, vem sendo cada vez menores para conseguirem ser encaixadas na era do streaming, que incentiva o consumo rápido e rotativo), às suas letras (cada vez mais vagas e sem relevância) ou às suas harmonias (que reforçam uma identidade genérica), as músicas mudaram.

Em uma sociedade onde as mudanças são constantes, é claro que especialmente dentro do universo das artes as coisas também mudariam. Falando especificamente sobre música, eu fico um pouco frustrado porque mesmo eu não sendo um consumidor assíduo desse tipo de arte (embora eu goste bastante e obviamente reconheço o seu grande valor para todo e qualquer tipo de situação), é muito preocupante perceber que a essência dela vem sendo cada vez mais perdida.

Já houve um tempo onde a poesia e a música reinavam como uma junção perfeita para à criação dessa arte. Até mesmo quando as músicas não eram tão significativas, elas ao menos conseguiam ser genuinamente divertidas. Nos dias atuais é quase tudo muito “oco”, “opaco” e “sem vida”. Lembrar, por exemplo, dos sons que ecoavam nas décadas de 60, 70 e principalmente 80 (até mesmo nos anos 90 e 2000, com boas restrições é claro) e ter acesso a tudo isso é sensacional.

Eu enxergo as coisas dessa maneira porque naquelas épocas, a letra e as melodias convergiam para criar algo com um significado real (seja lá qual sentimento uma determinada música iria despertar em quem a estava ouvindo). Eu acho que os artistas musicais das décadas passadas traziam mais verdade e mais comprometimento relação ao que eles se permitiam fazer, sem mencionar no talento natural deles. Hoje em dia isso é algo raro. Quase tudo parece ser fabricado.

Nada mais será como antes. Eu sei, isso é um fato incontestável. No entanto, em algum lugar, poesia e música sempre continuarão a se encontrar, mas com cada vez menos frequências (até uma possível “extinção”?). Os músicos que tem consigo o talento nato de compor, de cantar, de produzir “música de verdade” sabem o que precisa ser feito para que à essência dessa arte não seja esquecida, e é justamente neles que eu aposto na manutenção da música de qualidade.

Apenas os artistas com naturezas inquietas, pensamentos constantemente ousados, personalidades fortes e bastante sensibilidade sobre tudo o que acontece ao redor deles conseguem unir letra e melodia a ponto de criar poesia e uma música que atenda essa personificação através do som. A nova geração é muito carente de tudo isso, e embora existam exemplos promissores, o celeiro poético e musical é cada vez mais escasso em tempos atuais (o que mesmo uma pena).

H2
H3
H4
3 columns
2 columns
1 column
Join the conversation now
Logo
Center