Lies we tell ourselves.

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

lies.jpg

NPR

Yesterday, while I was in line at the bank waiting to resolve some issues, I heard a group of people commenting on political issues. In particular, about the current reality of our country with the government of a party that is traditionally known for being a party admittedly guilty of different problems, but at the same time has also helped many people. A political dilemma that has been going on for decades.

Among the different topics that this group was discussing, a specific part of the conversation caught my attention because it ended up making me reflect on how people can “anesthetize” themselves, to the point of becoming defenders of proven bad situations just to avoid hurting the own ego, or to simply maintain an irreducible posture to demonstrate a possible solidity of thought. The subject was the defense of the current party.

In short, the group recognized the bad situation that Brazil is currently experiencing (precisely in its aspect involving finance from different sectors... a problem that ends up causing other problems in generalized ways), but at the same time, it defended positions that were clearly a “dome” so that they could continue to remain “accomplices” in relation to everything that the current government has been doing over recent years.

Honestly, they were such obvious excuses that at times I confessed that I felt sorry for the arguments and other points of view presented by the group. At a certain point, I controlled my impulses to keep my positions out of that conversation (because doing otherwise would make me be impertinent or even rude), but it was very worrying to see that millions of other people might think the same way.

Sometimes I wonder how far Brazilians will go to defend their political stances, even within what is already proven to be bad for them. Patriotism? Inertia? Blame? Lack of commitment to your own actions that end up affecting other people? Anyway, I don't have the answer, but I know that maintaining this type of stance within a plural scenario is something very worrying, mainly because this type of attitude is something systematic in these lands.


Mentiras que nos decimos a nosotros mismos.

Ayer, mientras estaba haciendo cola en el banco esperando resolver algunos problemas, escuché a un grupo de personas comentando sobre cuestiones políticas. En particular, sobre la realidad actual de nuestro país con el gobierno de un partido que tradicionalmente se caracteriza por ser un partido ciertamente culpable de diferentes problemas, pero que al mismo tiempo también ha ayudado a muchas personas. Un dilema político que se prolonga desde hace décadas.

Entre los diferentes temas que estuvo discutiendo este grupo, una parte específica de la conversación me llamó la atención porque terminó haciéndome reflexionar sobre cómo las personas pueden “anestesiarse”, hasta el punto de convertirse en defensores de situaciones comprobadamente malas solo para no lastimar a los demás. propio ego, o simplemente mantener una postura irreductible para demostrar una posible solidez de pensamiento. El tema era la defensa del actual partido.

En definitiva, el grupo reconoció la mala situación que vive actualmente Brasil (precisamente en su aspecto de finanzas de diferentes sectores... problema que termina provocando otros problemas de manera generalizada), pero al mismo tiempo defendió posiciones que eran claramente una “cúpula” para que siguieran siendo “cómplices” de todo lo que ha venido haciendo el actual gobierno en los últimos años.

Sinceramente, eran excusas tan obvias que por momentos confesé que me daban pena los argumentos y otros puntos de vista presentados por el grupo. En cierto momento controlé mis impulsos de mantener mis posiciones fuera de esa conversación (porque de lo contrario me volvería impertinente o incluso grosero), pero era muy preocupante ver que millones de otras personas pudieran pensar de la misma manera.

A veces me pregunto hasta dónde llegarán los brasileños para defender sus posturas políticas, incluso dentro de lo que ya se ha demostrado que es malo para ellos. ¿Patriotismo? ¿Inercia? ¿Culpa? ¿Falta de compromiso con las propias acciones que acaban afectando a otras personas? De todos modos no tengo la respuesta, pero sé que mantener este tipo de posturas dentro de un escenario plural es algo muy preocupante, principalmente porque este tipo de actitudes es algo sistemático en estas tierras.


Mentiras que contamos para nós mesmos.

Ontem mais cedo, enquanto eu estava na fila do banco esperando para resolver alguns problemas, eu escutei um grupo de pessoas comentando sobre assuntos políticos. Em especial, sobre a realidade atual do nosso país com o governo de um partido que já é tradicionalmente conhecido por ser um partido assumidamente culpado por diferentes problemas, mas que ao mesmo tempo também já ajudou muitas pessoas. Um dilema político que já vem se arrastando há décadas.

Dentre os diferentes assuntos que este grupo estava discutindo, uma parte específica da conversa me chamou bastante a atenção porque acabou me fazendo refletir sobre como as pessoas podem se “anestesiar”, ao ponto de se tornarem defensoras de situações comprovadamente ruins apenas para não ferir o próprio ego, ou para simplesmente manterem uma postura irredutível para demonstrar uma possível solidez de pensamento. O assunto foi a defesa do partido atual.

Em síntese, o grupo reconhecia a situação ruim que o Brasil vive atualmente (precisamente no seu aspecto envolvendo finanças de diferentes setores... um problema que acaba trazendo outros problemas de maneiras generalizadas), mas ao mesmo tempo, defendia posicionamentos que eram claramente uma “redoma” para que elas pudessem continuar se mantendo como “cúmplices” em relação a tudo que o governo atual já vem fazendo ao longo desses anos recentes.

Sinceramente, eram desculpas tão óbvias que em alguns momentos eu confesso que eu senti pena dos argumentos e dos demais pontos de vistas apresentados pelo grupo. Em certo momento, eu controlei os meus impulsos para manter os meus posicionamentos fora daquela conversa (até porque agir de modo contrário me faria ser impertinente ou até mesmo mal-educado), mas foi muito preocupante constatar que outros milhões de pessoas podem pensar igualmente.

Às vezes eu me pergunto até onde os brasileiros vão para defender suas posturas políticas, mesmo dentro do que já é comprovadamente ruim para elas. Patriotismo? Inércia? Culpa? Falta de comprometimento com as próprias ações que acabam afetando outras pessoas? Enfim, eu não tenho a resposta, mas sei que manter esse tipo de postura dentro de um cenário plural é algo muito preocupante, principalmente por esse tipo de atitude ser algo sistemático nessas terras.

H2
H3
H4
3 columns
2 columns
1 column
Join the conversation now
Logo
Center