License to drink.

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

license_to_drink.png

Springer Nature

As human beings, I think that one of the most natural things is to seek our space within a specific group. Although many of us believe that it is possible to live forever in isolation, this is one of the worst mistakes we can make against ourselves. Our nature is sociable, so we need to create a type of bond with other people that depends on our interactions, and each of us does this in different ways.

However, it is important to emphasize that a space of our own is vital, because sometimes all we need is to enjoy our own company. In any case, when we talk about socialization (especially in adult life), we often get caught up in other people's advice (our family, friends, neighbours or even strangers) so that we can be part of a space that we believe it to be “ours”. Such a fool!

This almost always doesn't bring good results. Basically, this happens because when we allow ourselves to be influenced by recommendations outside of who we really are inside, we discover that this search for a sense of belonging is a trap (which can even cause irreparable physical or mental damage). Speaking from experience, I practically don't drink alcoholic beverages, but I have been invited to taste them.

In fact, it was not a mere invitation, but almost an “intimidation”. It happened during a party, and among the friends who were present at the event, I was the only one who didn't drink alcohol. For a good part of the night, they tormented me (mainly by making some really stupid jokes about the fact that I don't drink this type of drink) to try some types of drinks. I ended up giving in and started experimenting.

The result wasn't great at all (and because of that I ended up experiencing my first and last hangover so far). I must have been 17 or 18 at the time. After that (mainly because I understood that I didn't have to consume that type of drink to be part of that or any other group of friends), I created a kind of “aversion” to excessive alcohol consumption, just as I can't even stand it. a smell of certain types of drinks.

This package also includes personal experiences involving some family members, which helped in my decision to stay out of this specific world. However, I learned to allow myself when I'm having new experiences, and I gave myself a kind of “license” to try typical drinks from the places I visit when I decide to travel, because that way, I feel more present in the place which I am at that moment.


Licencia para beber.

Como seres humanos creo que una de las cosas más naturales es buscar nuestro espacio dentro de un grupo específico. Aunque muchos de nosotros creemos que es posible vivir aislados para siempre, este es uno de los peores errores que podemos cometer contra nosotros mismos. Nuestra naturaleza es sociable, por lo que necesitamos crear un tipo de vínculo con otras personas que depende de nuestras interacciones, y cada uno de nosotros lo hace de diferentes maneras.

Sin embargo, es importante recalcar que un espacio propio es vital, porque a veces lo único que necesitamos es disfrutar de nuestra propia compañía. En cualquier caso, cuando hablamos de socialización (especialmente en la vida adulta), muchas veces nos dejamos atrapar por los consejos de otras personas (nuestros familiares, amigos, vecinos o incluso desconocidos) para poder ser parte de un espacio que creemos que nos ser “nuestro”.

Esto casi siempre no da buenos resultados. Básicamente, esto sucede porque cuando nos dejamos influenciar por recomendaciones ajenas a lo que realmente somos por dentro, descubrimos que esa búsqueda de sentido de pertenencia es una trampa (que incluso puede provocar daños físicos o mentales irreparables). Por experiencia, prácticamente no tomo bebidas alcohólicas, pero me han invitado a probarlas.

De hecho, no fue una mera invitación, sino casi una “intimidación”. Sucedió durante una fiesta, y entre los amigos que estuvieron presentes en el evento, yo fui el único que no bebió alcohol. Durante buena parte de la noche, me atormentaron (principalmente haciéndome algunas bromas realmente estúpidas sobre el hecho de que no bebo este tipo de bebidas) para que probara algunos tipos de bebidas. Terminé cediendo y comencé a experimentar.

El resultado no fue nada bueno (y por eso terminé experimentando mi primera y última resaca hasta el momento). Yo debía tener 17 o 18 años en ese momento. Después de eso (principalmente porque entendí que no tenía que consumir ese tipo de bebida para ser parte de ese o cualquier otro grupo de amigos), creé una especie de “aversión” al consumo excesivo de alcohol, tal como puedo hacerlo. Ni siquiera soporto el olor de ciertos tipos de bebidas.

Este paquete también incluye experiencias personales que involucran a algunos miembros de la familia, que ayudaron en mi decisión de permanecer fuera de este mundo específico. Sin embargo, aprendí a permitirme vivir nuevas experiencias y me di una especie de “licencia” para probar bebidas típicas de los lugares que visito cuando decido viajar, porque así me siento más presente en el lugar en el que me encuentro en ese momento.


Licença para beber.

Enquanto seres humanos, eu penso que uma das coisas mais naturais, é buscar o nosso espaço dentro de algum grupo específico. Embora muitos de nós acredite que é possível viver para sempre me maneira isolada, isso é um dos piores erros que nós podemos cometer contra nós mesmos. Nossa natureza é sociável, sendo assim, nós precisamos criar um tipo de elo com as outras pessoas que depende das nossas interações, e cada um de nós faz isso de maneiras diferentes.

No entanto, é preciso ressaltar que um espaço apenas nosso é vital, porque às vezes tudo o que nós precisamos é curtir à nossa própria companhia. De qualquer modo, quando falamos sobre socialização (especialmente na vida adulta), nós muitas vezes nos deixamos envolver pelos conselhos de outras pessoas (os nossos familiares, amigos, vizinhos ou até mesmo pessoas desconhecidas) para que nós consigamos fazer parte de um espaço que nós acreditamos ser o “nosso”.

Quase sempre isso não costuma trazer bons resultados. Basicamente, isso acontece porque quando nós nos deixamos influenciar por recomendações alheias a quem nós realmente somos por dentro, nós descobrimos que essa busca pelo senso de pertencimento é uma armadilha (que inclusive, por trazer prejuízos físicos ou mentais irreparáveis). Falando por experiência própria, eu praticamente não consumo bebidas alcoólicas, mas eu já fui convidado a experimentá-las.

Na verdade, não foi um mero convite, mas sim quase uma “intimidação”. Aconteceu durante uma festa, e no meio dos amigos que estavam presentes no evento, eu era o único que não consumia bebidas alcoólicas. Durante uma boa parte da noite, eles me atormentaram (principalmente fazendo algumas piadas bem idiotas sobre o fato de eu não consumir este tipo de bebida) para que eu experimentasse alguns tipos de bebidas. Eu acabei cedendo e comecei a experimentar.

O resultado não foi nada legal (e por causa disso eu acabei tento à minha primeira e última ressaca até então). Eu devia ter uns 17 ou 18 anos na época. Depois disso (principalmente por ter entendido que eu não tinha que consumir aquele tipo de bebida para fazer parte daquele ou de qualquer outro grupo de amigos), eu criei uma espécie de “aversão” ao consumo exacerbado de álcool, assim como também sequer não suporto um cheiro de determinados tipos de bebidas.

Dentro desse pacote também estão inseridas as experiências pessoais envolvendo alguns familiares, que ajudaram na minha decisão de ficar fora deste mundo em específico. No entanto, eu aprendi a me permitir quando eu estou vivendo experiências novas, e me dei uma espécie de “licença” para experimentar bebidas típicas dos locais aos quais eu visito quando eu decido viajar, porque dessa forma, eu me sinto mais presente no local ao qual eu estou naquele momento.

H2
H3
H4
3 columns
2 columns
1 column
Join the conversation now
Logo
Center