Disciplina e afeto: Substantivos imprescindíveis na sala de aula

Toda manhã leciono no ensino médio e cada vez mais percebo que os tempos mudaram muito desde que eu fui aluno, iniciei como professor e como as coisas estão nos dias atuais. Em geral, há pelo uma sala em que a empatia é predominante e devido a isso, cobrar disciplina ou disciplinar para um resultado melhor, tem funcionado a favor da aprendizagem. Como todo trabalho tem seus obstáculos, dificuldades nunca sabemos como será o dia porque os adolescentes são um turbilhão de emoções. Essas emoções tem como base a alegria, a tristeza, a irritação, sensação de conquista e outras que aparecerão durante o tempo em que ficam na escola.
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Imagem: Infogeekie
Assim, todo dia eu vivo (e eles também) novas emoções que são permeadas por risos, irritações, ordens diversas, descaso, mas após uma relação já construída entre a turma e o professor, tudo fica mais fácil. Só para exemplificar, tenho uma turma de primeira série do ensino médio muito falante e muito produtiva. Normalmente saio dela e digo: "Preciso me encher de ar novamente porque eles consomem a minha energia". Então é assim: Eles falam demais, todavia produzem. Toda vez que chamo a atenção deles, eles demoram para se recomporem, porém os resultados de exercícios e respostas orais valem a pena! São muito espertos e inteligentes. Tenho então como professor, que forçá-los a melhorar e para isso cobro cada vez mais, tanto na disciplina(ouvir o professor na hora da explicação) quanto executarem tarefas cada vez mais difíceis. Eles reclamam muito por exigir cada vez mais, entretanto os resultados melhoram. Cada vez mais fico feliz com eles, apesar de eles me deixarem quase surdo e sem gás, mas quando fazemos nossos trabalhos ganho o meu dia e me faz continuar. Eles ainda são a esperança na educação.

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