#BOX DE SÉRIES# - "Felicity" (1998–2002)

Fonte: Divulgação (ABC)

Quando a jovem Felicity Porter decide abdicar de sua vaga na Universidade de Stanford para aceitar ingressar na Universidade de Nova York, seus pais (que são bem conservadores e protetores) não aprovam a ideia dela começar uma nova vida longe deles, principalmente morando sozinha em uma cidade que a filha não conhece.

No entanto, o que eles ainda não sabem é a motivação da jovem: Ben Covington, um jovem por quem ela é, secretamente, apaixonada (e que vai estar na mesma universidade). O sentimento platônico dela nunca foi reconhecido pelo rapaz, mas, uma assinatura no livro anual dela (feita por ele) faz com que ela crie uma esperança que pode transformar-se em algo real... Começa então, a busca de uma jovem pelo que ela acredita ser um grande amor.

Fonte: Divulgação (The New York Times)

O drama foi criado por J.J. Abrams e Matt Reeves e produzido em associação pela Touchstone Television e pela Imagine Entertainment (para a emissora Warner Bros.). A narrativa da série foca no descobrimento de uma nova visão de mundo e todas as descobertas que isso inclue, tendo como protagonista uma jovem inocente e de origem simples, mas que ao mesmo tempo é muito determinada em busca de tornar os seus sonhos em realidade.

Um verdadeiro sucesso nos 90, Felicity chamou a atenção do público com sua tonalidade amigável e com seus roteiros bem próximos de uma possível realidade. Personagens reais e com dramas mais palpáveis também são um elemento básico para o sucesso dessa série... Que aliás, também conta com um elenco afinado (liderado pela excelente e carismática Keri Russell em início de carreira), em constante sinergia e que parece conversar de maneira natural entre os episódios (fazendo com que sejam naturais e mais aceitáveis todos os dramas vivenciados por eles).

Fonte: Divulgação (TV Insider)

Alternando constantemente, e de forma balanceada, entre momentos dramáticos e cômicos, o roteiro sempre segue uma linha tênue entre esses gêneros. De forma eficiente, consegue-se orbitar ao redor de temas sérios sem que haja um peso exagerado na carga emocional (embora alguns episódios consigam realmente ser bem emocionantes e altamente reflexivos).

Um dos principais trunfos dessa série é a forma como muitos dos eventos acontece. Felicity faz uma espécie de coleção de áudios onde ela armazena as suas aventuras e desventuras e isso faz com que ela reflita sobre os seus próprios atos. Entre as diversas camadas que formam o recheio da série, estão assuntos como: dilemas familiares, decepções e surpresas amorosas, relacionamentos abusivos, amizades improváveis (e a importância de não fazer pré-julgamentos sobre as mesmas), dependência química (álcool e / ou drogas) e auto ajuda.

Fonte: Divulgação (Bustle)

Em termos técnicos vale ressaltar dois pontos: a trilha sonora (que rendeu dois álbuns exclusivos) e um "intercâmbio cultural" cheio de detalhes interessantes pela cidade de Nova York (que é onde, basicamente, a série acontece). Para quem ainda não conhece esse lugar, é um verdadeiro city tour por locais icônicos.

Detentora de alguns prêmios importantes da TV (algo que também pode ser atribuído ao bom trabalho dos diretores), como por exemplo: Satellite Awards e People's Choice Awards (incluindo premiação para a própria Keri Russell), a série chegou a ter quatro temporadas e um total de 48 episódios e também entrou para algumas seletas listas contendo as melhores séries da TV. Sem dúvida, foi um dos shows mais bem avaliados também pelo público, que criou uma conexão quase automática com os conteúdos abordados em sua trajetória (e isso se reflete na fiel base de fãs que existem até hoje, mantendo fóruns com discussões sobre a série).

Fonte: Divulgação (eTSY)

Felicity é uma série que tem na sua essência o espírito de busca por novas aspirações, sendo a mais importante delas, a liberdade de poder viver sua própria história e tudo o que está envolvido nesse processo de amadurecimento e pela busca da consolidação da vida adulta (incluindo todos os seus desafios e momentos de felicidade, é claro... afinal, ser adulto não é tão ruim assim, haha!).

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