Quando contratamos um serviço, assinamos um contrato onde nele constam todas as condições necessárias para o bom relacionamento entre contratante e contratado. Direitos e deveres são ampla e claramente explícitos no mesmo. Um compromisso voluntário é selado.
Na nossa relação com o estado isso não acontece. Primeiro e antes de tudo, a autoridade do estado sob os indivíduos é algo imposto. Não assinamos e nunca assinaremos um contrato onde nele possa constar os nossos direitos e deveres, e os direitos, e deveres do estado.
Estado que, aproveitando-se do seu monopólio do uso da força e da violência e através da coerção, estabelece uma relação de propriedade sobre nós. Uma relação, antes de tudo, não de respeito, mas de medo.
Estado, uma instituição que historicamente é ilegítima no meio da sociedade. Ilegitima, pois, a própria história nos conta como se deu os seus domínios. Domínio que foi através da invasão de propriedades privadas, morte, prisão ou escravidão dos proprietários dessas terras e, através de exploração ilegal, o estado se estabeleceu em nosso meio.
Com tudo isso exposto e utilizando a própria história para isso, impossível não pensar que a cobrança de impostos por parte do estado, é sim roubo. Pagamos impostos não para termos serviços "públicos, gratuitos e de qualidade", mas para não sermos presos, encarcerados.
Toda tarifa é roubo!
Foto - ©️ Jammerson Santana