Preocupações e questões existenciais

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Estamos todos passando por um momento angustiante, o que me permite repostar um ensinamento de Yalom em "Os Desafios da Terapia", obra que trata da lida com questões existenciais em terapia como Morte, Isolamento, Significado de Vida e Liberdade como preocupações dadas como "últimas", que passam longe do imaginário humano no cotidiano, sem ter um momento para refletir consigo mesmo sobre esses dados cruciais da existência.

O momento de olhar para o si mesmo só acontece na hora em que se lembra de que pode ir à psicoterapia trabalhar essas questões que podem causar sofrimento, sendo ignoradas no dia a dia, buscando fazer algo para preencher o vazio causado por elas e até minimizá-las, sem maiores preocupações. E quando chega o momento aflitivo, delicado, que faz o indivíduo confrontar com a finitude da existência, como uma pandemia e suas consequências biopsicossociais e espirituais? Sem se dar conta, o fantasma da morte bate à porta na hora mais inesperada. O indivíduo acaba perdendo o rumo de si e do espaço em que se localiza.

Está certo que isso pode trazer angústia, só de pensar. Porém, é um momento delicado para ficar hesitando. Quando se tem consciência de que tudo na vida é finito e que podemos nos preparar da melhor maneira para esse destino, e assim, pode-se tentar amenizar essa angústia. Se amedrontar com tudo o que ameace a existência impossibilita o ser humano de viver de maneira plena a vida.

Perde-se noites de sono, a concentração no trabalho e nos estudos, enfim, perdemos nós mesmos junto com o tempo, outro dado existencial difícil de recuperar. A vida deve ser cuidada e vivida da melhor maneira, sem necessidade de encher a cabeça com coisas que não fazem prosseguir, para podermos viver cada segundo mais conscientes de nosso propósito e da construção de um significado para a Vida.

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