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Este lugar é uma máquina de engolir gente
Este lugar é uma máquina movida a sangue humano
Ele torna seres suaves em brutos sem coração
Este lugar desumano é uma cidade
Cidadela do materialismo capitalista
Que como o seu dito oposto também
Não trás as respostas que necessitamos
Esta selva de concreto e luzes artificiais
Foi criada pelo ser humano sapiens
Foi gerada de sua mente deturpada pela ambição
Será que um dia encontraremos a saída de seus labirintos
Ecosistemas poluidos pela opulencia discreta de seus ricos cidadãos
Viva a morte do gigante de concreto em cujas veias corre sangue humano
A selva que substituiu a mata nativa onde viviam homens puros
Peter Wolf (@alterbrandt)
São Paulo - 22/12/2005