Acampando em uma aldeia indígena no Tocantins

Agora que eu descobri que tem um concurso para contar histórias vou desenterrar minhas histórias mais curiosas para contar pra vocês. Uma das mais inusitadas aconteceu durante as férias do meu primeiro ano de faculdade de jornalismo.

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Foto: Cartão telefônico com estampa de arte retratando uma menina da etnia Karajá

Eu estudava em uma universidade adventista que tinha um projeto na Ilha do Bananal, no Tocantins, e os alunos que quisessem participar podiam se inscrever para permanecer uma semana em uma aldeia indígena.

Saímos de São Paulo em quatro ônibus de excursão e levamos dois dias para chegar na divisa do estado do Mato Grosso com o Tocantins, onde passa o rio Araguaia, famoso na região e onde fica a Ilha do Bananal.

Além de ser a maior ilha fluvial do mundo, todo o território é reserva indígena, ou seja, é um local totalmente administrado pelos indígenas e a entrada também precisa ser autorizada por eles.

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Foto: O dia que encontrei a criança indígena que inspirou a arte que eu conhecia como Menina Flor

São várias tribos da etnia Karajá, indígenas conhecidos por uma tatuagem circular abaixo dos olhos e pelos adereços coloridos como os brincos em forma de flor.

Ficamos acampados durante uma semana promovendo melhorias nos prédios públicos como auditórios e posto de saúde, mapeando as estradas da aldeia, ensinando cuidados básicos de saúde e fazendo intercâmbio cultural.

Com sempre tive muita admiração pela cultura indígena, foi uma das melhores viagens que já tive a oportunidade de participar e a que me rendeu as melhores recordações. Muito obrigado pela leitura e até a próxima!

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