In some countries, overpopulation significantly affects many aspects of society. Governments work to control this phenomenon by imposing laws that limit the number of children a couple can have. Each government sees this measure in a different way, trying to mitigate its impact. But is this really the best solution? In the short or medium term, it may have some positive results, but that's not how I see it in the longer term.
Here in Brazil, there are no rules regulating the number of children a couple should have, but over the years, we've noticed that families have fewer and fewer children. Within my own family, there is a great example. My grandfather had seven children, while my mother has only two, and I have only one child. There is a noticeable inverse pyramid related to the number of children within generations, and one of the main reasons for this decrease is the financial difficulty and lifestyle adopted by the population over the years.
Today, most of a country's population is concentrated in urban areas, where the cost of living is higher, and having more children means more expenses. Paying for education, food and even a bigger house to house all the children is expensive, so naturally people choose to have few or no children. In the past, as the lifestyle was rural, having more children could be an advantage for the workforce, and people also didn't have much information about contraceptive methods to avoid having children.
In any case, there is birth control, which is happening in a controlled way by the government or even naturally. Economically, this is not good in the long term. When a country has people having fewer children, the base for social security contributions decreases proportionally, while the top that needs to be supported gets bigger compared to the bottom. Mathematically speaking, this will be unsustainable in a few decades' time, unless the government finds more ways to take money from people to support this inverted pyramid.
Consider that today people have longer life expectancies and are having fewer and fewer children. There will be fewer and fewer people to support those who are no longer productive because of their age. And all this without considering the care that the elderly will need. This same base will have to work and look after their elderly parents without other family members to help. But this is just one of the points that will make the problems of the future even worse, and it's already happening.
The government will need to find solutions to this problem. I don't believe that birth control is the best method, not least because it ends up happening naturally among the population itself, according to the scenario in which they live. Besides, everything has a consequence, even if in the short or medium term this is the best solution, the most serious consequences will arrive, and what will be done? Our children and grandchildren will pay dearly for the bad choices made by a government that does nothing but push the problems into an uncertain future. From my point of view, the ideal is to find economic solutions that can strengthen the scenario in such a way that it is sustainable without dependence on future taxpayers. Whether this will be done or not is unknown, but what we do know is that there are big challenges ahead.
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Em alguns países, a superpopulação afeta de forma significativa muitos aspectos da sociedade. Os governos trabalham para controlar esse fenômeno, impondo leis que limitam o número de filhos que um casal pode ter. Cada governo enxerga essa medida de uma forma, tentando amenizar tais impactos. Mas será mesmo que essa é a melhor solução? A curto ou médio prazo isso poderá ter algum resultado positivo, mas não é assim que eu enxergo em um prazo mais longo.
Aqui no Brasil, não existem normas regulativas para a quantidade de filhos que um casal deve ter, mas ao longo dos anos, notamos que as famílias possuem cada vez menos filhos. Dentro da minha própria família, há um grande exemplo. Meu avô teve sete filhos, enquanto minha mãe possui apenas dois, e eu tenho apenas um filho. É notável uma pirâmide inversa relacionada à quantidade de filhos dentro das gerações, e um dos principais motivos para essa diminuição é a dificuldade financeira e o estilo de vida adotado pela população ao longo dos anos.
Hoje, a maior parte da população de um país se concentra nos meios urbanos, onde o custo de vida é mais elevado, e ter mais filhos significa ter mais gastos. Custear educação, alimentação e até mesmo uma casa maior para alojar todos os filhos é algo caro, então naturalmente as pessoas optam por ter poucos filhos ou mesmo nenhum. Antigamente, como o estilo de vida era rural, ter mais filhos poderia ser uma vantagem para a mão de obra, e as pessoas também não tinham muitas informações sobre métodos contraceptivos para evitar ter filhos.
De qualquer forma, existe um controle sobre a natalidade que vem acontecendo de forma controlada pelo governo ou mesmo naturalmente. Economicamente, isso não é bom a longo prazo. Quando um país tem pessoas tendo menos filhos, a base de contribuição para a previdência social diminui proporcionalmente, enquanto o topo que precisa ser sustentado ficará maior em comparação com a base. Matematicamente falando, isso será insustentável daqui a algumas décadas, a menos que o governo encontre mais formas de tirar dinheiro das pessoas para sustentar essa pirâmide invertida.
Pense que hoje as pessoas têm maiores expectativas de vida e estão tendo cada vez menos filhos. Quem sustentará as pessoas que, por idade, não são mais produtivas será um número cada vez menor. E isso tudo sem considerar os cuidados que os idosos precisarão ter. Essa mesma base terá de trabalhar e cuidar dos pais idosos sem outras pessoas da família para ajudar. Mas esse é apenas um dos pontos que agravam ainda mais os problemas do futuro e que já vem acontecendo.
O governo precisará encontrar soluções para esse problema. Não acredito que controlar a natalidade seja o melhor método, até porque esse controle acaba ocorrendo de forma natural entre a própria população, de acordo com o cenário em que vivem. Além disso, tudo possui uma consequência, mesmo que a curto ou médio prazo essa seja a melhor solução, as consequências mais graves vão chegar, e o que será feito? Nossos filhos e netos vão pagar caro pelas escolhas ruins de um governo que nada mais faz além de empurrar os problemas para um futuro incerto. O ideal dentro do meu ponto de vista, é encontrar soluções econômicas que possam fortalecer o cenário de tal forma que, seja sustentável sem a dependência dos futuros contribuintes. Se isso será feito ou não, é uma incógnita, o que sabemos é que termos pela frente grandes desafios.
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