Everyone knows Nietzsche, either because of his rather large mustache or because of his unique and fantastic philosophy that practically transformed the world in an even rebellious and reluctant way for the literate and serious men of academic philosophy. Nietzsche did not care what classical and collared people thought of his way of thinking and writing, as if in outbursts of intense philosophical reverie, in energetic violence of ideas almost overflowing from his classic aphorisms. But, what made Nietzsche a person with such vigor to expose his ideas, and even if with a dense and practically chaotic content at certain times, forever mark philosophy? I don't have a ready answer for that, but what I do know is that above all, I can feel the power in his words. Clearly. Not by chance, one of the strongest themes in Nietzsche is exactly "The Will to Power", but what does that mean anyway?
The two photos contained in this post are of my daughter in situations where she was or not, managing to fulfill her desire to be able to do whatever she wanted!
The Will to Power, or in the German "Der Wille zur Macht" that Nietzsche expressed in a constant but indirect way in its deep contents, is nothing less than the "fuel of human life". The driving force that drives us towards desire and then to the desired object. It is what gets us out of bed in the morning, it is what promotes moments of reverie about the future, or even a desire to "feel again" that explains looking to the past. Man is an animal that "wants", that needs. And that, given the social and cultural paths and directions that he follows, he will do everything he can to achieve it, some even illegally. But the will to power is simpler than a conceptual tangle of why a man desires. It is the act itself, it is the need. We wish. Everything.
Naturally, it’s not for me to go into a deeper layer about how far Nietzsche has come with his argument from power, why, it goes far beyond my limited understandings. How much further? At the level that he argues that for existence to exist, someone wanted it to exist. And if someone wanted it to exist, would that someone be God? In the view of the striking and mustachioed megalomaniac, God is nothing but a human myth in the eternal search for a greater father who watches and cares. In this way, he himself leaves open the hypothesis that in this case, existence may have been infinite, or rather, it is infinite, and has existed forever, and forever. Confused enough?
Thus, within a concept free of religious arguments, the philosopher considers that there is no "Origin of the desire for Power", there is only its inherence. It is part of the protocol, the script of the cosmos. A cat simply wants to catch a mouse, it doesn't plan (like Tom and Jerry), a shark doesn't think twice about eating a smaller prey, it just fulfills the act of its desire, just as two dogs in heat have fun without shame in front of anyone, just as a mosquito desires your blood. But ... What does the man want? We could digress so much here. We must? Why not? When a man is born, he wants only a few things, a few things (does he know that he wants or just screams, screams, and screams until he discovers something that makes him want to scream, and so does the first satisfaction of desire arise?), in this case, these things are The warmth of your mother (or someone else), the thirst/hunger/nutrition that comes from the breast (or at least so expected the programmer who developed the human-machine) and attention. These desires are kept supplied until then we want more, we want to go there, go there! We want to walk! I need to get that colored ball! I want that doll! I will cry as long as I am not able to crawl there! And then, we walked, and we want to know! We want to go as far as possible! We want to run and it's fun to run away from parents! It's great to laugh! We can and wish to have fun because it is pleasant... I would love to continue this beautiful daydream about the growing desire in us as babies and children, but, I need to finish this text!
Yes i can!
The fact is that even though we grow up, that we fit into a society full of very strict rules and behavioral standards and much less explicit than the animal world, behind the innumerable layers of masks and correct costumes for unwanted moments, we live still wishing, we still live within the natural, instinctive, inherent protocol of the man of power, and when he cannot, he wants power. So simple, yet so complicated to talk about philosophical themes, but it is a challenge that I definitely like. And what power do we look for when we participate in a contest with the POB Word of the Week, the power to grow a little within the community? The power to desperately withdraw all that POB and buy something we need? Pay the bills? Yes, paying bills is one of our powers, sometimes "we can" not pay. Or maybe the power to become financially independent of jobs that chain us? In my case, it is all this at the same time, but without a doubt the power to be active and feel integrated into this community so intense and pulsating that it has transformed Hive into something much bigger than we can conceive yet!
Thanks for your reading, attention, and vote! Thanks, @calumam for the space you have created with this contest!
As duas fotos contidas neste post são de minha filha em situações onde ela estava ou não, conseguindo desempenhar seu desejo de poder fazer o que bem quisesse!
Todos conhecem Nietzsche, seja pelo seu bigode bastante avantajado ou seja por sua única e fantástica filosofia que praticamente transformou o mundo de uma forma até mesmo rebelde e contra gosto para os literatos e sérios homens da filosofia acadêmica. Nietzsche não estava nem aí para o que as pessoas eruditas e encoleiradas pensavam de seu modo de pensar e escrever, como que em rompantes de intenso devaneio filosófico, numa violência energética de ideias quase transbordantes de seus clássicos aforismos. Mas, o que fazia de Nietzsche uma pessoa com tamanho vigor para expor suas ideias, e mesmo que com um conteúdo denso e praticamente caótico em determinados momentos, marcar para sempre a filosofia? Não tenho uma reposta pronta para isso, mas o que sei é que acima de tudo, posso sentir o poder em suas palavras. Nitidamente. Não por acaso, um dos temas mais fortes em Nietzsche é exatamente "A Vontade de Poder", mas o que quer dizer isso afinal?
A Vontade de Poder, ou Vontade de Potência, no alemão "Der Wille zur Macht" que Nietzsche expressava de uma forma constante porém indireta em seus profundos conteúdos é nada mais nada menos que o "combustível da vida humana". A força motriz que nos leva em direção ao desejo e então, ao objeto desejado. É o que nos tira da cama de manhã, é o que nos promove momentos de devaneio à respeito do futuro, ou mesmo um desejo de "sentir novamente" que explica o olhar para o passado. O homem é um animal que "quer", que precisa. E que, diante dos percursos e rumos sociais e culturais que seguir, fará tudo que puder para conseguir, alguns inclusive ilegalmente. Mas a vontade de poder é mais simples do que um emaranhado conceitual de por que o homem deseja. É o ato em si, é o precisar. Nós desejamos. Tudo.
Naturalmente não me cabe entrar numa camada mais profunda sobre o quão longe Nietzsche chegou com seu argumento do poder, por que, isso vai muito além das minhas compreensões limitadas. Quão além? No nível de que ele argumenta que para a existência existir, alguém desejou que ela exista. E se alguém desejou que ela exista, esse alguém seria Deus? Na visão do impactante e megalomaníaco bigodudo, Deus não passa de um mito humano na busca eterna de um pai maior que vigia e cuida. Dessa forma ele mesmo deixa em aberto a hipótese de nesse caso, a existência ter sido infinita, ou melhor, é infinita, e existe desde sempre, e para sempre. Confuso o suficiente?
Dessa forma, dentro de um conceito isento de argumentos religiosos, o filósofo considera que não existe a "Origem do desejo de Poder", existe apenas a inerência do mesmo. Ele faz parte do protocolo, do script do cosmos. Um gato simplesmente quer pegar um rato, ele não planeja (como Tom e Jerry), um tubarão não pensa duas vezes se irá comer uma presa menor, ele apenas cumpre o ato de seu desejo, tal como dois cães no cio se divertem sem pudor na frente de qualquer um, tal qual um pernilongo deseja seu sangue. Mas... O que deseja o homem? Poderíamos divagar tanto aqui. Devemos? Por que não, né? O homem quando nasce, deseja apenas algumas coisas, poucas coisas (será que ele sabe que deseja ou apenas grita, grita e grita até que descobre algo que lhe tira a vontade de gritar, e assim surge a primeira satisfação do desejo?), no caso, essas coisas são: O calor de sua mãe (ou de alguém), a sede/fome/nutrição que vem do seio (ou ao menos assim esperava o programador que desenvolveu a máquina humana) e atenção. Esses desejos vão mantendo-se supridos até que então desejamos mais, desejamos ir até ali, ir até lá! Queremos andar! Preciso pegar aquela bola colorida! Eu quero aquela boneca! Eu vou chorar enquanto eu não conseguir me arrastar até lá! E logo então, andamos, e desejamos conhecer! Desejamos ir até onde for possível ir! Queremos correr e é engraçado fugir dos pais! É muito bom dar risada! Podemos e desejamos se divertir por que é prazeroso....
Eu adoraria continuar nesse devaneio lindo sobre o desejo crescente em nós como bebês e crianças, mas, preciso terminar esse texto!
O fato é que ainda que ainda que cresçamos, que encaixamo-nos em uma sociedade repleta de regras e padrões comportamentais bastante rigorosos e muito menos explícitos que do mundo animal, por trás das inúmeras camadas de máscaras e trajes corretos para momentos não desejados, vivemos ainda desejando, vivemos ainda dentro do protocolo natural, instintivo, inerente do homem de poder, e quando não pode, ele deseja poder. Tão simples, mas tão complicado falar de temas filosóficos, mas é um desafio que definitivamente me agrada. E que poder procuramos quando participamos de um concurso com o POB Word of the Week, o poder de crescer um pouco dentro da comunidade? O poder de sacar todo esse POB desesperadamente e comprar alguma coisa que precisamos? Pagar contas? Sim, pagar contas é um dos nosso poderes, as vezes "podemos" não pagar. Ou talvez o poder de tornar-se independente financeiramente de trabalhos que nos acorrentam? No meu caso é tudo isso ao mesmo tempo, mas sem dúvidas o poder de estar ativo e sentir-se integrado a essa comunidade tão intensa e pulsante que tem transformado o Hive em algo muito maior do que podemos conceber ainda!
Obrigado pela sua leitura, atenção e voto! Obrigado @calumam pelo espaço que tem criado com esse concurso!