Cuidar não é prender

Fala galera!

Seguindo na correria, ainda mais nessa semana tão importante para sociedade.

Ontem, dia 18 de maio, é um dia simbólico para rememorar os passos inicias do movimento da Reforma Psiquiátrica, e da necessidade de sua sustentação como um marco civilizatório.

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No Brasil desde a década de 70 esse movimento vem mudando as perspectivas de isolamento, silenciamento, abandono, iatrogenia e violência em nome de tratamento médico para pessoas em sofrimento mental grave. Mas com a criação do SUS a partir da década de 90, tivemos grandes avanços.

O avanço do SUS contempla novas instituições de tratamento a partir da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS) como por exemplo o Centro de Atenção Psicossocial(CAPS). E não a institucionalização de longa permanência.

Já participei de várias desinstituicionalizações, teve uma senhora que ficou 80 anos internada. Uma vida inteira para respirar no fim da vida um pouco de liberdade.

O conhecimento humano e científico não pode retroagir e deve aprender com seus erros para não repetí-los. Infelizmente no Brasil nos últimos anos estamos enfrentando importantes retrocessos na saúde mental pública.

O problema é a falta de vontade política e má gestão executiva para esse avanço e nos cabe cobrar dos poderes executivos a execução das leis do Estado em relação ao direito a saúde.

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Foi um ótimo debate!

Seguimos lutando por uma sociedade melhor!

Até!

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