Creepypastas - o horror moderno no meu estilo de escrita

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Quando eu tinha uns 14 anos de idade eu já era um leitor assíduo de terror, incluindo Dracula, Frankenstein e outros livros famosos, incluindo os livros de R. L. Stine, e até mesmo livros que inspiraram filmes famosos, como “O Iluminado” e “O Exorcista”. Naquela época eu ainda não tinha um estilo de terror exatamente definido, sempre seguindo a tradicional dinâmica entre mocinho e vilão, onde tem o mocinho e o vilão e o mocinho vence no final. Mas, nessa exata época, um amigo me enviou um link de um texto interessante sobre um personagem “diferenciado”: o Slenderman. O “Slender” tinha jogos, contos, histórias, fanarts e coisas do tipo, e era bem popular para uma lenda de internet até.

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Claro que hoje em dia eu acho essa lenda até um pouco idiota, mas, na época, foi uma febre, e dela eu aprendi algumas coisas úteis, como romper essa dinâmica de herói e vilão e criar situações onde não existe um final positivo em vista.

Depois disso começaram outras creepypastas e lendas urbanas, como sonic.exe, Pale Luna e várias outras do tipo. Essas tinham me ensinado novas dinâmicas entre ameaça e personagens, como a possibilidade da tal ameaça nem ao menos ser viva, como no caso de um jogo ou algo assim.

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Depois disso, aos meus 16 anos, eu comecei a deixar de acompanhar as creepypastas do momento para acompanhar outros estilos de horror, como Lovecraft e Poe. Ambos foram muito importantes para meu desenvolvimento, e me ajudaram a construir novas formas de imagem mental enquanto estou construindo um conto. Elementos de horror fantástico ou cósmico começaram a esporadicamente fazer parte de um ou outro conto, e eu acabei deixando um pouco de lado meu gosto pelo horror.

Então, aos 18 anos, com a popularização da SCP Foundation e de outros contos do tipo, eu voltei a acompanhar alguns universos fantásticos, como Trevor Henderson, SCP e Backrooms, e, como vi que as pessoas começaram a, novamente, acompanhar blogs e outras coisas, decidi voltar a escrever, mais por prazer que qualquer outra coisa. E foi dessa forma que chegamos até aqui, comigo escrevendo volta e meia algum conto de horror ou suspense.

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O ponto em que eu comecei a ganhar alguma coisa por isso foi quando eu conheci a Odysee, e, posteriormente, a Hive, onde eu comecei a ganhar certa audiência. Mas, pessoalmente, não faço isso por dinheiro, mas sim por prazer, por poder criar mundos e histórias fantásticas recheadas de magia, suspense, mistério e emoções de todos os tipos. Isso me motiva a criar cada vez mais, e ver pessoas elogiando meu estilo e minhas histórias me deixa muito feliz.

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A lição que podemos tirar disso é que hobbies são importantes, e que até mesmo coisas idiotas que você fazia durante a adolescência, como ler creepypastas na internet, aprender a escrever em rúnico ou desenvolver jogos em alguma engine voltada para o público amador, como o RPG Maker 2000, podem influenciar sua vida no futuro e fazer parte de sua personalidade para sempre.

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